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12/07/2011

Amar um gato é...



Depois que um gato faz parte de nossa vida, nunca mais seremos os mesmos.
Na minha experiência só tenho coisas boas para relatar.
A convivência com ser tão gracioso, engraçado, animado, determinado, metódico e outras tantas características, só acrescentou e fez minha vida ficar melhor e mais relaxada.

Acho estranho quem fala sozinho, não tenho esse costume de discutir assuntos comigo mesmo, no entanto, desde que tenho gatos, falo com eles o tempo todo; a vizinhança deve achar que muitas outras pessoas habitam a minha casa, além do marido e filha.
E sei que nos entendemos muito bem. Com o passar do tempo sabemos o que eles estão expressando, seja com o olhar, com um tipo de miado e sei que os gatos também compreendem quando me comunico com eles.
Existem ainda outras vantagens, por exemplo quando estamos impacientes ou agitados, basta olhar o bichano no seu ritual de limpeza,  ele lambe o pelo calmamente em toda a sua extensão. Tudo tranquilamente, sem pressa...
Ou se divertir quando eles se encantam por uma bolinha de papel, um barbante ou mesmo a sombra de folhas se mexendo.
Nesse momento percebemos que a vida é simples, que não há por que se preocupar, que tudo vai dar certo.

Partilhar a vida com um felino é também nunca mais varrer sem que ele brinque com a vassoura, ou com o lixo acumulado; estender um lençol sem que o gato não corra pra debaixo antes que o tecido encoste no colchão. Também não teremos mais autonomia pra acordarmos na hora que escolhemos, porque ele irá te chamar assim que achar necessário, com muito carinho, as vezes com mordidinhas, depende da urgência do momento.



Não bastassem todas essas vantagens, descobrimos que outros humanos espalhados pelo mundo todo, assim como nós, se deixaram encantar por seres tão especiais.
Com essas pessoas teremos assunto por muito horas, dias, anos...
Não nos cansamos de admirá-los, de sermos seus súditos, de atendê-los e ficarmos gratos por isso, porque eles nos conquistaram para sempre!

04/08/2010

Uma história de Amor parte 2



Depois de ouvirem as novidades, a mãe e a filha nem ousaram questionar como tudo tinha sido rápido demais.
Susana demonstrava tanta alegria, estava muito mais disposta, sempre de bom humor e as duas não queriam interferir nessa magia.

Entre a volta para o Rio de Janeiro e as férias de final de ano, Susana e Walter se encontraram por mais 4 vezes. Uma ainda a sós e nas outras três, acompanhados da filha de Susana, Lívia.
Ela sabia que era fundamental que os dois se dessem bem, caso isso não ocorresse, os planos traçados para o futuro ficariam comprometidos.
Mas para a tranquilidade de Susana, Lívia gostou muito de Walter, e ele por sua vez, por ter dois filhos adultos, disse que sabia como lidar com adolescentes.

Susana agora estava arrumando a última mala. A viagem seria na manhã seguinte e a previsão é que só voltaria para definir o quê fazer com o apartamento, pedir demissão nas escolas que dava aula e organizar todos os detalhes para a mudança definitiva para Florianópólis.
Por um momento ficou aflita. Tudo aconteceu tão rápidamente, que há seis meses atrás não poderia imaginar que a sua vida iria tomar esse rumo.
Não tinha nada a temer, certo?
Walter e Lívia pareciam que se conheciam há muito tempo, a mãe apoiou, o que era inesperado, ela se sentia cada vez mais apaixonada por Walter e ao contrário do que aconteceu em outros relacionamentos, cada vez mais ela se surpreendia positivamente com ele.
...

Na primeira vez que Lívia e Walter discutiram, Susana considerou que nem havia motivo pra ele ser tão intransigente.
Tentou amenizar a situação mas não teve muito sucesso, Walter saiu em seguida e só chegou tarde da noite.
Quando quis saber se ainda estava chateado, ele alegou estar com sono e foi dormir sem dizer mais nada.
Na manhã seguinte ele continuou silencioso respondendo somente com monossílabos.
Susana resolveu convidá-lo para almoçarem sozinhos em um restaurante do outro lado da ilha.
Durante todo o trajeto, ele prefiriu ouvir música a falar qualquer coisa.
Susana já imaginava que todo esse quadro montado não teria muita coisa boa para ouvir.
Assim que chegou o chopp e Walter tomou um grande gole, começou a dizer que gostaria de ser direto e franco.
Descobriu nesse quase um mês de convivência que não queria mais ter a responsabilidade de educar uma adolescente.
Antes que Susana falasse alguma coisa ele continuou dizendo que sabia ter sido precipitado mas que o levou a agir assim foi o sentimento que ele tinha por ela.
A convivência com a filha dela trouxe lembranças de uma época que ele tinha deixado para trás e que não eram nada boas. Não entrou em detalhes mas ela sabia que o filho dele tinha envolvimentos com pessoas erradas na adolescência e que por causa das várias brigas, tinham se afastado quando adulto.
Susana preferiu não fazer comentário e sugeriu que fossem embora.

No hotel, ele foi para o escritório e ela resolveu caminhar até a praia pra tentar colocar em ordem os pensamentos.
Chegou a uma pousada que ficava no caminho, e como professora de artes, ficou encantada com os vários quadros e artesanatos que eram vendidos ali.
Entrou pra dar uma olhada e saber quem os produzia, quando um homem chegou sorridente e simpático e falou que eles vendiam os trabalhos de vários artistas locais, era só ela dizer de quais gostou que ele diria o autor.
Conversaram sobre pintura, escultura e teatro.
Quando ele soube que ela era do Rio de Janeiro, disse ter morado na cidade por alguns anos e que sentia muita saudade do jeito carioca de viver.
Susana nem percebeu que já anoitecia, se despediu e prometeu voltar no dia seguinte para comprar alguns presentes.

Chegando ao hotel, Susana encontrou Lívia no sagão com os olhos vermelhos e muito triste.
Subiram para o quarto pra conversar e Susana descobriu que ela e o Walter tinham se desentendido mais uma vez.
Ela sabia que não havia mais jeito de permanecer alí e que o melhor seria encontrar outro lugar pra ficar, pra refletir e saber que atitude tomar.
Enquanto Lívia tomava banho, desceu pra comunicar sua resolução para o namorado que tentou impedí-la de ir embora dizendo que o que ele sentia por ela continuava do mesmo jeito.

Resolveu se hospedar na pousada que tinha conhecido naquele dia.
No jantar, percebeu que a pessoa que a tinha atendido, conversava com outro hóspede e quando a viu, veio dar as boas vindas pra ela e a filha.
Susana apresentou a filha para Marcos, esse era o nome dele e disse que ficariam até o final de semana, depois voltariam para o Rio.

Daquele dia até o domingo seguinte, Susana e Marcos tiveram tempo de conversar sobre quase todos os assuntos. Ele conheceu Lívia e conviveu com todos os momentos que uma adolescente tem.
Resolveram permanecer por alí até a metade do outro mês e Marcos combinou de passar o carnaval no Rio de Janeiro. Levaria a filha dele também.

Hoje Susana e Marcos continuam juntos. Ele mora com elas no Rio de janeiro e Lívia o considera como um pai.
O casamento está marcado para Setembro deste ano.
Susana não se arrepende de todas as "loucuras" que quase ia cometendo, afinal, se não fosse por isso, nunca encontraria o homem da sua vida.
Pelo menos por enquanto!

(Essa história é real, somente os nomes foram trocados para preservar a identidade dos personagens.)

02/08/2010

Uma história de amor

                                                        cartaz do filme "O Amor Acontece"
Ela era mãe de uma adolescente e tinha ficado viúva quando a filha ainda era pequena.
Moradora da zona sul do Rio de Janeiro, Susana sentia na pele a dificuldade de manter um relacionamento sério e duradouro.
Quando se inscreveu para um congresso de educadores em Santa Catarina, fantasiou por um minuto, que poderia estar ali uma ótima oportunidade de conhecer alguém interessante.
Havia lido, não lembrava onde, que os homens do sul do país, na maioria descendentes de europeus, tinham uma outra maneira de lidar com os relacionamentos. E era disso que ela precisava.

O dia do congresso chegou finalmente, ela se despediu da filha e da mãe, com muitas recomendações para a primeira e se sentindo um pouco culpada em relação a segunda, por estar viajando e deixando tanta responsabilidade nas costas de alguém mais velho, enquanto ela fugia da rotina, mesmo sendo a trabalho.
Sabia que teria 4 dias pra ficar sozinha, ou não (rs!), acordar sem ter que correr pra cozinha preparar o café da manhã, pedir para a filha milhões de vezes para levantar e tomar banho, ficar indecisa quanto a que roupa usar e mais uma vez saírem atrasadas.
No próximo dia ela levantaria cedo também com a vantagem do café da manhã ser maravilhoso e ter quem coloque a mesa, retire tudo e lave a louça.
Conversaria amenidades com as outras participantes do congresso e se daria o luxo de comer uma fatia de bolo e quem sabe até mais de um tipo de pão.

O congresso foi como esperado, algumas novidades, muita falação e muita mulher.
Porque tantas mulheres resolvem ser educadoras? Homem só faz engenharia e direito?
Os que ela conheceu por causa das mesas de discussão que foram formada eram todos gays!
A vantagem é que eles eram animados e já tinham se organizado para conhecer a boate mais famosa da cidade. Ela e mais duas amigas foram chamadas para acompanhá-los e combinaram de se encontrar no bar do hotel as 10 h da noite.

Acostumada a dormir cedo achou melhor chegar um pouco antes do horário marcado no bar, assim não correria o risco de resolver dar uma cochilada e dormir até o dia seguinte. Tomaria um drinque e ficaria apreciando o movimento do hotel.
Entrou no elevador e ficou olhando no espelho se a maquiagem não estava exagerada e nem se deu conta que entrava uma pessoa no andar abaixo do dela.
Antes de olhar para ver quem estava entrando no elevador, foi envolvida por um perfume maravilhoso, que invadiu todo o elevador. A pashmina que ela segurava escorregou da sua mão e quando abaixou pra pegá-la percebeu que uma outra mão a estava ajudando.
Sem graça agradeceu e ao mesmo tempo o elevador chegou no andar do bar. Se despediu e saiu do elevador ainda extasiada com aquele aroma tão masculino.
Nem percebeu que logo atrás dela, o outro passageiro seguia pelo mesmo caminho.
Assim que sentou próximo ao balcão do bar, viu pelo canto dos olhos que alguém a olhava com um ar divertido e que em seguida falou: "Tudo bem? Acho que você deixou cair no elevador." E mostrou na mão um broche que sempre usava com a pashmina.
Ela sorriu, agradeceu e em seguida começaram a conversar.
Ele era mais velho que ela talvez uns 10, 12 anos. Era careca, tinha um bronzeado inacreditável e era bem mais alto que ela, que tinha 1,80 m; ele talvez tivesse quase 1,90 m.
Ele perguntou se ela tinha chegado naquele dia  e quanto tempo pretendia ficar. Quis saber também se era a primeira vez que visitava a cidade e se já tinha conhecido as praias mais famosas.

Nem preciso dizer que a boate "dançou". Ficaram conversando a noite toda. Combinaram de se encontrar na manhã seguinte, já que as palestras seriam a tarde.
Ele prometera que ela conheceria tudo que havia de bonito e inusitado em Florianópolis .

Quando ela voltou para o Rio de Janeiro, achava que teria um troço a qualquer momento, a impressão é que iria explodir de tanta felicidade..
Tinha encontrado um homem maravilhoso em todos os aspectos, seguro,engraçado, tinha sempre uma solução pra qualquer imprevisto que acontecesse, além de descolado. Ele morava no hotel e administrava uns bens, além de uma consultoria na área de hotelaria.
O único defeito - e quem não tem - é não viajar de avião, o que dificultaria o encontro deles, ela teria sempre que viajar para Florianópolis mas tudo bem, quem se importa.
Não via a hora de chegar em casa e contar como estava feliz, para a mãe e para a filha.
Tinha ido atrás de conhecimento, se aperfeiçoar na profissão e encontrou  o amor de sua vida!


Continua...

12/06/2010


















Eu não existo sem você

Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham pra você

Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
Eu não existo sem você

Vinicius de Moraes




FELIZ DIA DOS NAMORADOS!