Um obituário veiculado pelo jornal nessa semana me chamou a atenção.
(pois é, sempre leio os anúncios fúnebres. Meu pai tinha essa mania que acabei adquirindo. Mais alguém?)
Dizia assim "Fulano... acreditava na imortalidade da alma. Desejou que, na sua passagem, não deixássemos a tristeza invadir os nossos corações". Abaixo trazia um texto de título "Vida" escrito por um amigo do falecido.
Crenças a parte, sou a favor de fazermos o mesmo pedido aos nossos entes queridos.
Ajudá-los a lembrar de nós com alegria e não com pesar.
Se nós vivemos da melhor forma possível, se verbalizamos e demonstramos nosso amor àqueles que nos são caros;
Se tivemos a oportunidade de presenciar não sei quantas vezes o por do sol, o amanhecer, uma criança sorrindo, gatos brincando e dormindo, casais namorando, as ondas do mar, a calmaria do mar...
Sentir o vento no rosto, a alegria de estar com amigos, a paixão, o amor...
Se não agimos assim até então, ou menos do que gostaríamos, ainda da tempo de enxergar a importância desses pequenos detalhes cotidianos que fazem nossa vida mais iluminada.
E se agradecemos e valorizamos cada um desses momentos, podemos pedir aos nossos parentes e amigos que não fiquem tristes na nossa partida.
Que seja só saudade.
Com um leve sorriso nos lábios.