cartaz do filme "O Amor Acontece"
Ela era mãe de uma adolescente e tinha ficado viúva quando a filha ainda era pequena.
Moradora da zona sul do Rio de Janeiro, Susana sentia na pele a dificuldade de manter um relacionamento sério e duradouro.
Quando se inscreveu para um congresso de educadores em Santa Catarina, fantasiou por um minuto, que poderia estar ali uma ótima oportunidade de conhecer alguém interessante.
Havia lido, não lembrava onde, que os homens do sul do país, na maioria descendentes de europeus, tinham uma outra maneira de lidar com os relacionamentos. E era disso que ela precisava.
O dia do congresso chegou finalmente, ela se despediu da filha e da mãe, com muitas recomendações para a primeira e se sentindo um pouco culpada em relação a segunda, por estar viajando e deixando tanta responsabilidade nas costas de alguém mais velho, enquanto ela fugia da rotina, mesmo sendo a trabalho.
Sabia que teria 4 dias pra ficar sozinha, ou não (rs!), acordar sem ter que correr pra cozinha preparar o café da manhã, pedir para a filha milhões de vezes para levantar e tomar banho, ficar indecisa quanto a que roupa usar e mais uma vez saírem atrasadas.
No próximo dia ela levantaria cedo também com a vantagem do café da manhã ser maravilhoso e ter quem coloque a mesa, retire tudo e lave a louça.
Conversaria amenidades com as outras participantes do congresso e se daria o luxo de comer uma fatia de bolo e quem sabe até mais de um tipo de pão.
O congresso foi como esperado, algumas novidades, muita falação e muita mulher.
Porque tantas mulheres resolvem ser educadoras? Homem só faz engenharia e direito?
Os que ela conheceu por causa das mesas de discussão que foram formada eram todos gays!
A vantagem é que eles eram animados e já tinham se organizado para conhecer a boate mais famosa da cidade. Ela e mais duas amigas foram chamadas para acompanhá-los e combinaram de se encontrar no bar do hotel as 10 h da noite.
Acostumada a dormir cedo achou melhor chegar um pouco antes do horário marcado no bar, assim não correria o risco de resolver dar uma cochilada e dormir até o dia seguinte. Tomaria um drinque e ficaria apreciando o movimento do hotel.
Entrou no elevador e ficou olhando no espelho se a maquiagem não estava exagerada e nem se deu conta que entrava uma pessoa no andar abaixo do dela.
Antes de olhar para ver quem estava entrando no elevador, foi envolvida por um perfume maravilhoso, que invadiu todo o elevador. A pashmina que ela segurava escorregou da sua mão e quando abaixou pra pegá-la percebeu que uma outra mão a estava ajudando.
Sem graça agradeceu e ao mesmo tempo o elevador chegou no andar do bar. Se despediu e saiu do elevador ainda extasiada com aquele aroma tão masculino.
Nem percebeu que logo atrás dela, o outro passageiro seguia pelo mesmo caminho.
Assim que sentou próximo ao balcão do bar, viu pelo canto dos olhos que alguém a olhava com um ar divertido e que em seguida falou: "Tudo bem? Acho que você deixou cair no elevador." E mostrou na mão um broche que sempre usava com a pashmina.
Ela sorriu, agradeceu e em seguida começaram a conversar.
Ele era mais velho que ela talvez uns 10, 12 anos. Era careca, tinha um bronzeado inacreditável e era bem mais alto que ela, que tinha 1,80 m; ele talvez tivesse quase 1,90 m.
Ele perguntou se ela tinha chegado naquele dia e quanto tempo pretendia ficar. Quis saber também se era a primeira vez que visitava a cidade e se já tinha conhecido as praias mais famosas.
Nem preciso dizer que a boate "dançou". Ficaram conversando a noite toda. Combinaram de se encontrar na manhã seguinte, já que as palestras seriam a tarde.
Ele prometera que ela conheceria tudo que havia de bonito e inusitado em Florianópolis .
Quando ela voltou para o Rio de Janeiro, achava que teria um troço a qualquer momento, a impressão é que iria explodir de tanta felicidade..
Tinha encontrado um homem maravilhoso em todos os aspectos, seguro,engraçado, tinha sempre uma solução pra qualquer imprevisto que acontecesse, além de descolado. Ele morava no hotel e administrava uns bens, além de uma consultoria na área de hotelaria.
O único defeito - e quem não tem - é não viajar de avião, o que dificultaria o encontro deles, ela teria sempre que viajar para Florianópolis mas tudo bem, quem se importa.
Não via a hora de chegar em casa e contar como estava feliz, para a mãe e para a filha.
Tinha ido atrás de conhecimento, se aperfeiçoar na profissão e encontrou o amor de sua vida!
Continua...
7 comentários:
Quero saber como termina!
O Rock está lindo!
Beijos,
Stela
Aiiiiiiiiii curiosidade!!!!!
Oi amada!!! Um beijo!
Stela e Andrea,
Que bom que vocês gostaram.
O melhor de tudo é que a história é baseada em fatos reais.
A segunda parte trás um dado surpreendente.
Parece novela ou filme mas é pura vida real!
bjs
cLAUDIA...QUE LINDA HISTORIA NAMIGA, A VIDA É ASSIM MESMO E OS IMPREVISTOS TEMPERAM AS ESPERAS...ADOREI,ACREDITO NO AMOR E NA VERDADE, NA FELICIDADE, EMBORA EU SAIBA, QUE MUITAS VEZES ELA TARDA EM CHEGAR PARA ALGUNS...MAS ELA VEM...SEMPRE VEM..UMA BEIJOCA E QUERO VER A CONTINUAÇÃO HEM..
Amiga, linda, já espero pela continuação...isso realmente deveria fazer parte de nossa vida...mudanças...o despertar de uma nova vida. E como romântica
que sou torço para que ela
encontre o seu amor. Bjs sucesso...
Adorei a história!!! Claudinha, depois quando precisar de um vet, tem um especialista em felinos que é extremamente fantástico, o Dr. Gabriel Dias. E agora ele está no RJ. Ele que era meu veterinário aqui em Fortaleza, mas aqui estava muito pequeno para o talento dele.
Dri,
Pretendo publicar a continuação hoje, se deus Net me ajudar!
bjs
Lu,
Que felicidade ver você aqui.
Vi que vc deixou também comentário no twitter.
É isso aí amiga! Rumo a tecnologia total!
bjs
Lili,
Adorei a dica do veterinário, muito obriigada!
Se vc tiver o contato melhor ainda, sem querer abusar da sua boa vontade, é claro.
bjs
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