Hoje completa três semanas desde a chegada da Fafá aqui em casa.
Como boa otimista, acreditei que com o tempo as coisas se ajeitassem dia a dia.
Quando acolhemos o Rock, que tinha menos de um mês, os ajustes foram mais tranquilos.
O Alemão tinha 15 anos e queria paz, comida e água fresca.
A Jean tinha completado um ano e ainda era uma adolescente. Fez muito fuzz para o pequeno mas não resistiu a tanta disposição, carisma e carinhos (nunca tive uma gato tão carinhoso como ele) e o aceitou como um irmão mais novo.
Infelizmente, nem o Alemão e nem o Rock dividem mais essa casa com a Jean.
E do jeito que as coisas estão, acho que ela preferia continuar reinando sozinha.
Tenho a impressão que as duas não vão se dar bem tão cedo.
A Jean até chega perto, cheira o rabo da Fafá e depois faz fuzz.
Ela está assustada e nervosa com essa nova moradora.
Minha amiga Preci já tinha me orientado a deixá-las separadas nas primeiras semanas. Não fui tão rigorosa e acho que isso só atrapalhou ainda mais.
Depois conversei com a Sheila Moraes pelo Facebook que me disse ser melhor prender a Fafá e deixar a Jean solta.
Estava fazendo o contrário porque a Jean fica mais tranquila dentro do quarto e a Fafá ainda não estava educada quanto as necessidades fisiológicas.
Só agora nessa semana é que ela elegeu o ralo da varanda para fazer o 1 e o 2; na caixa sanitária ela as vezes faz xixi.
Confesso que minha conversa com a Sheila foi uma última tentativa de administrar as coisas por aqui.
No domingo tinha resolvido que não ficaria mais com a Fafá, já que no trabalho do meu marido tem uma pessoa que cuidaria dela. Nós ficaríamos responsáveis pela comida, remédios e quando os pequenos nascessem, encontrar novos lares para eles.
Pensei nisso porque vi a Fafá mais de uma vez bater na Jean e deixá-la encurralada , amedrontada.
Mas resolvi aguardar essa semana.
A Fafá é uma gatinha doce e carinhosa.
Descobriu que a cozinha é o melhor lugar para ficar enquanto eu estou lá.
Tenta subir pelas minhas pernas pra me avisar que quer comida (imaginem quantos arranhões já tenho).Ela não gosta de Wiskas Sachê ( acho ótimo porque assim a Jean sabe que eu só dou dessa comidinha pra ela), gosta de ração dura e incluí também frango cozido, que ela adora.
Ontem dei um pouco de arroz com o frango e ela comeu tudo.
A Fafá descobriu o sofá essa semana e fica só no mesmo cantinho.
Tem medo de vassoura e não pode ouvir o barulho de fósforo sendo aceso que ela sai correndo.
Espero que da próxima vez que postar, traga boas notícias.
Fafá é curiosa como qualquer gato e não podia deixar de "xeretar" os armários.
Quem sabe encontraria umas comidinhas....rs!
Ainda faz questão de ficar quietinha pra posar para a foto!
6 comentários:
Eu imagino como deve ser difícil essa adaptação. A gente fica sonhando que elas vão se aceitar e amar mas nem sempre é assim. A minha irmã tentou de tudo mas não conseguiu adaptar a gatinha que ela adotou ao gato que ela já tinha (o Toni) e ela acabou ficando na casa da minha mãe.
Uma dica que já ouvi falar que ajuda é colocar 1 gota de essência de baunilha na nuca das duas e assim elas ficam com o mesmo cheiro, tem que tentar de tudo! Será que talvez depois que os gatinhos nascerem elas se acalmam? Mas ainda tem o problema do banheiro e isso eu não tenho a menor ideia do que fazer mas a Pink fica brava quando eu mudo a areia e faz em cima da minha cama...
Boa sorte pra vocês!
Beijos
Laís
Adorei a pose da Fafá pra câmera! Imagino pra você como deve ser difícil administrar tudo isso....mas acredito que vai dar certo!
Beijos
Hahahahahah!
Pestinha mais linda!
Imagino como deva ser complicada a adaptação, mas torço para que logo dê certo. Deve dar uma ansiedade querer que sejam amigas logo, que desfrutem da companhia uma da outra, mas, as vezes (rsrs), elas nos contrariam e resolvem fazer tudo ao seu tempo.
Bjs
Cláudia, li seus posts sobre a Fafá e a chegada dela como se fossem uma novela! Não consegui parar de ler! rs
A Fafá é uma graça e fico pensando em como a Jean deve estar estranhando ter companhia na casa. Será que ela sente que a Fafá está gravidinha também?
É preciso paciência e disposição para lidar com a situação. Essa questão de adaptação é uma das coisas que me preocupam quando penso em adotar uma companhia para a Chloe... Estou torcendo para que as coisas se ajeitem. E aguardando novas notícias!
boa sorte!
beijos
Claudia,
A fase de adaptação é mesmo muito dolorida. O Shake já conhecia a Juju de uma outra temporada que ela passou lá em casa e de cara ele adorou ela, ficaram amigos em 2 dias ( ela demorou mais para aceitar ele). Quando a Juju voltou para casa dela, ele ficou triste e eu pensei em adotar uma gatinha. Fui amadurecendo a idéia até a Tixa chegar. Eu pensei que ele ia adorar e fiquei muito decepcionada quando ele destestou a idéia. ele teve um comportamento parecido com a Jean, ficava no quarto de baixo da cama o dia inteiro, se afastou da gente. A Tixa tentava ser amiga e ele não queria papo. Antes dela chegar ele teve uma distensão muscular na pata, quando ela veio aqui para casa ele resolveu mancar novamente, só que acho que esquecia e mancava de patas difrentes a cada momento. Cerca de 1 mês depois que ela chegou, chamei a veterinária aqui em casa para olhar o shake e dar a segunda dose da vacina da Tixa. Ela examinou ele e não encontrou nada de errado. Quando ela foi vacinar a Tixa, a danadinha gritou e chorou como uma desesperada, aí o Shake veio olhar o que estava acontecendo e pela primeira vez chegou perto da Tixa e deu uma LAMBIDA nela, quase chorei de felicidade, daí em diante ficaram amigos e se tornaram irmãos. Ah! E ele parou de mancar.
A Tixa e a Juju não são amigas, mas levaram cerca de 1 mês também para se respeitarem, e hoje fica cada ums na sua sem sofrimentos, e com algumas brigas esporadicas.
Desculpe o comentário enorme, mas os gatos tem o tempo deles e a gente fica ansiosa pela amizade imediata, de mais um tempinho. Ela esta grávida e ja deve ter os bbs logo, e na sua casa ela ja se adaptou, se depois que nascerem nada se resolver aí vc pensa na outra solução.
Eu também sofri com a adaptação Shake-Tixa, fica pensando que agi mal, que estava prejudicando o meu adorado filho único, mas quando eles finalmente viraram amigos vi que foi o melhor para eles.
Eu também não fiz uma boa adaptação deixei todo mundo junto logo de primeira, e nem separei os potes de alimento e água, quando fui pesquisas sobre isso já era tarde.
Espero que tenha te ajudado o depoimento de uma mãe de gatos.
beijos
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