Assim como os humanos, cada animal tem uma personalidade própria.
Quem convive com cães ou gatos, sabe do que eles gostam ou não, como agem quando estão tristes e alegres.
Pude observar isso mais de perto, quando viajei pela primeira vez para Curitiba e conheci o primogênito gato da família do meu irmão.
Um siamês, de nome Miau, com cara expressiva e miado engraçado. Mas ele quase nunca miava, ao contrário dos que eu tinha em casa que era uma falação só.
Num outro encontro, conheci a Aline que se juntou ao Miau e ao silêncio também.
Dessa vez, quando eu, marido, filha e mãe, fomos passar o Reveillon em Curitiba, havia mais dois focinhos integrantes da família, o gato Willian Wallace (sem comentários para esse nome) e Kika, uma cadelinha engraçada.
Apesar do número da família felina ter crescido isso não fez com que eles se expressassem miando.
Outro detalhe que me chamou a atenção, é que nenhum deles pede comida quando a cozinha está em movimento, nem são impertinentes quando humanos estão almoçando ou jantando, além de não ficarem muito curiosos com os visitantes da casa. Como bom felino privilegiam a rotina deles.
(Abro parênteses pra dizer que preciso repensar a maneira como crio meus filhotes. Acho que sou uma mãe muito permissiva. Eles miam me pedindo as coisas, tentam subir na mesa, na pia...tudo errado!)
Mas veja que interessante: num determinado dia, fui dormir chateada por causa de uma discussão boba entre duas pessoas da família.
Chegando no quarto, vi que Willian W. estava lá e permaneceu por bom tempo, depois chegou o Miau com sua cara engraçada e logo foi embora. Por fim apareceu a Aline que cheirou tudo e decidiu que ficaria na cama.
Achei que assim que deitássemos ela pediria para ir embora, afinal na sua rotina de gata, sempre dorme com os donos da casa.
Para minha surpresa ela dormiu a noite toda próxima aos meus pés. Me senti mais tranquila e dormi bem.
Fazer carinho nela me acalmou e resolvi dar menos importância ao que tinha acontecido.
No dia seguinte viajamos para Camboriu e só voltamos dois dias antes de viajarmos para o Rio de Janeiro.
Na última noite em que passamos em Curitiba, recebemos mais uma vez a visita da Aline que dessa vez como talvez já se achasse íntima, resolveu dormir a noite toda no travesseiro do marido.
Minha conclusão é que ela percebeu que algo não estava bem comigo naquela primeira noite e quis mostrar que se importava.
E na última noite, veio se despedir e firmar nossa "amizade".
Miau
Willian Wallace
Kika
Aline
Desculpe-me pelas fotos que não estão de boa qualidade.
Será que é loucura toda essa reflexão?
Meu marido diz que sou catedrática em psicologia felina.
O que você achou da atitude da Aline?
Aproveito pra desejar um 2011 de muitas realizações e que possamos ser mais generosos com a gente e com os outros!
11 comentários:
Oi bela! Eu acho que eles "sentem". Aqui em casa, a Pudim é deste jeito. Quando algo está errado comigo, ela fica em volta, sempre observando. VAi por mim, eles "sabem".
Tava com saudades de vc, amiga!
Ótimo 2011 e Curitiba é o máximo, né?? Você foi ao Madaloso???
Um beijo!
Também acho que eles sentem quando o clima não está bom e ficam perto pra tentar os proteger.
Não conheci Madaloso mas visitei Morretes. Uma graça! Fomos pela estrada Graciosa (existe um outro acesso) e ela é toda ladeada por Hortênsias. Enquanto desciamos a estrada nem dava pra imaginar que era verão. Temperatura de serra, choveu um pouquinho e muito verde!
bjs e um ótimo 2011!
É eu tambem sei quando minha mamy está bem ou mal...geralmente dumo sempre na cama com os meus donos mas quando a mamy não está bem eu vou dormir bem encostadinha nela para ela saber que eu estou ali atomar conta dela
Ronronda
Kika
Vai-me conhecer?!?!
Penso que os animais de modo geral tem sensibilidade para captar essas emoções de tristeza e alegria.
Acho que a gatinha estava sendo solidária no seu momento ruim.
abraço,
Felina
dicasfelina@rocketmail.com
Claudia, a Peta dormiu comigo quase 15 anos, dividindo o mesmo travesseiro ou de conchinha. Neste tempo os outros bichanos da família ficavam comigo muito raramente. No dia em que ela ganhou asas a Gabi e o Miguel ficaram me fazendo companhia naquela noite e pelos outros 29 dias. Hoje voltaram a rotina, mas tenho a certeza que perceberam o quanto eu me senti sozinha com a perda. Beijos, fique com Deus.
Kika,
Então minhas suspeitas se confirmaram.Que bom!
Vou te fazer uma visitinha sim!
bj
Felina,
Uns pensam que é apenas coincidência, será?
bj
Ana,
São como pessoas da família, assim como os conhecemos eles também sabem quando precisamos de apoio e carinho.
bj
Gatos são seres especiais, com uma sensibilidade única. A percepção que eles têm daquilo que a maioria dos humanos sequer vê, é algo que me faz amá-los mais ainda. São anjinhos lindos sem asas. Beijos mil para ti e teus anjinhos
P.S.: Linda a família peluda do post!
Bom, como eu tenho por principio desconfiar de coincidências, eu fico com a hipótese de que eles realmente sentem o que se passa a volta deles.
Eu tinha um gatinho que ao menor sinal de tristeza da minha parte, não saia do meu lado.
Bichinhos são anjos disfarçados...
bjos
Gisa e Tais,
Concordam que gatos são anjinhos que nos ajudam nas horas difíceis.
Por isso estou sempre amparada.
bj pra vocês!
Amore...aquela imagem é o ó, né??? Já chorei tanto por causa dessa chuva. É a senhorinha que segurou na corda e não conseguiu salvar o cachorrinho. São os bichinhos esquecidos nas casas. Aiai, quando o ser humano vai perceber que sem os animaizinhos nada é possível???
Sö de pensar que cada político leva uma mesada extraordinária por mês.....
Vamos vivendo, né??
Beijo.
acho q foi exatamente isso, felinos sao de uma sensibilidade impressionante. as férias foram potimas,que bom q se divertiu. bj
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