28/07/2011

Seguir acreditando

                                                     Maurits Cornelis Escher (1898-1972) 

Não foram só os mais recentes acontecimentos fatais do último final de semana - trágedia em Oslo e morte prematura de Amy Winehouse. No primeiro caso, uma pessoa achou que tinha o poder de terminar com a vida de outros seres humanos, por conta de suas convicções, já com a cantora de fama mundial, talvez pelo peso que a realidade causava resolveu abreviar a vida com excessos de tudo, além dos já conhecidos (drogas e álcool), tristeza e depressão.

Como escrevi no primeiro parágrafo, esses não foram os primeiros e nem serão os últimos acontecimentos que nos deixarão atônitos, surpreso e para muitos, pouco representa por causa da repetição do ocorrido.

Muitos irão repetir como a raça humana é mesmo um caso perdido.
E como devemos nos revoltar por causa dos atos e monstruosidade cometidas pelos nossos semelhantes.
Outros dirão ainda que nada mais os surpreendem e cada vez mais se trancam em seus mundos restritos e conhecidos.

Cada um sabe de si, cada um age conforme suas crenças e quem terá o direito de julgá-los?

Como o título, sigo acreditando.
Ainda me surpreendo e me entristeço com cada notícia que desafia a imaginação e nos apresenta como o ser humano pode ser tão cruel.
Mas como no quadro acima, nossas escolhas nos define e portanto temos a opção de enxergar anjos ou demônios.
Podemos enfatizar todas as coisas ruins que acontecem diariamente e o que ganhamos com isso? Talvez só tristeza e indignação.
Para que minha existência tenha um pouco mais de sentido e se possível seja menos sofrida, prefiro me concentrar naqueles que dividem o que tem com os carentes; dos que se esforçam pra fazer desse mundo um lugar melhor, seja cuidando de pessoas, animais ou objetos.
Focalizar o bonito, mirar nas boas novidades, compartilhar aquilo que nos acrescenta.

4 comentários:

Nice disse...

Claudinha,
não vou mais falar nada sobre a morte da Amy. Eu vi mais demônios do que anjos na figura...ando desanimada com os seres humanos...ainda bem que vc não está nessa lista, pois gosto demais de você. Beijos

Taís disse...

Puxa, eu não sei se é bom, mas algumas coisas ainda conseguem me surpreender. A capacidade para destruir a vida em especial.
Tomara nunca nos acostumemos à maldade. Seria imensamente triste.
bjos

P.S. Estou começando um novo blog. "Eu via gente morta" no outro rs. Se puder passa por lá, tá?

Taís disse...

Claudinha, esse é o endereço do novo:

http://www.verbalizo.blogspot.com/

Gisa disse...

Também não consigo aceitar com indiferença a maldade,violência, desonestidade e tantas outras "pragas" com que nos deparamos a cada dia. Acho que seria praticamente impossível seguir adiante se não houvesse o outro lado, como tão bem salientaste. Este outro lado é que deve ser nosso modelo e consolo. Abraço beeem grande